Frente-a-frente; face-a-face; dia-a-dia; passe e impasse.
Dei voltas na cintura do mundo,
Vi gente viva e também moribundos,
Galopei cavalos e tanques,
Subi em nossos altares e nos palanques.
Cri em nossas medidas e em nossas chances?
Ganhamos mais nas derrotas que nas revanches?
Como saber afinal se é o alvo ou a fecha?
Se o arco ou arqueiro?
As formigas ou o formigueiro?
Minha mãe ou o mundo inteiro?
É de vontade de saber que me afasto, bem matreiro...
E me reservo de perguntar sobre o que é pequeno e corriqueiro; e me perco a devanear o universo num cinzeiro.
Conjecturo constelações, outras terras, mundos, reinos, deuses. E acabo por esquecer-me do porque abstraio: é para não ver repetida no mundo, a minha imagem em tantas vezes...
27/07/2010
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVocê não faz idéia do tanto que gostei desta poesia. Faz um sentido descarado pra mim!
ResponderExcluirMusicalmente Perfeita ou Perfeitamente Musical !
Perfeito...
Vai se fuder, castor!
ResponderExcluir