quinta-feira, 7 de julho de 2011

Futuro?

Meu desabafo é curto, derivado de afasia.
O tempo não pára mas seus habitantes não se desenvolvem,
estações e sombras se movem, como na tela passada às pressas, por um impaciente zapeador de destinos,
tráfego severino - retirantes da minha própria mente,
fugindo do pesar de não zarpar, parar, pensar, realizar.

A batida é a deitada no travesseiro,
um meneio, minuetos de tercetos,
daqueles que só paleta velha consegue tirar...
Reverbera e estala, consagra e respira
a cada gole,
galões de prata que descem garganta adentro,
pois ouro, ah o ouro...
Desse mesmo só ouvi falar...

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