quinta-feira, 27 de maio de 2010

Carpir

Enquanto a vida estoura do lado de fora
É no espelho que vejo o mundo em colapso.
Canso da minha metáfora, canso do meu “Embora”
E recomeço mais um lapso. E ainda fico perplexo!

A vida, por vezes, nem me parece vida...
Quem sabe já estou morto?
E só me resta a despedida
Quem sabe já estou morto?
E só esqueci de cair!

Não vejo futuro no brandir das espadas
Já me basta o quanto luto por mim
Já basta o meu luto

Vocação para carpideira...
Talvez seja isso!
Queixo-me todo dia à morte!

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