"De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo,
segundo a necessidade; pois têm que pagar penitência e de ser
julgadas por suas injustiças, segundo a ordem do tempo"
Anaximandro
Não tenho muito lastro para me contar
Mas mesmo assim ouso
Pois acredito que é no mastro e no velejar
Que encontrarei repouso
O vento que me impulsiona conta-me suas histórias
Com seu singular assobio que hora me afaga a nuca
E hora me causa arrepio
E é com base nas minhas memórias
que reconstruo o que nunca vivi
e faço de tudo para sorrir
Sei que é pesado o fardo
e sinto, forte, a gravidade
Nesses meus dias
Desses meus dias
Por isso meu samba parece fado
E rogo a minha hecticidade
Algo que não sei bem o teor
Mas que grita: alivia-me essa dor
Nem vou comentar, sei onde vc mora daqui a poco apareço aí pra te dar porrada...
ResponderExcluirCara! No final dá até pra sentir o ar faltando ao peito!
ResponderExcluirParabéns mesmo.