sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um tal manifesto


Por um amor clichê e ardente!,
um sempre animado; que só agregue.
Pelo amor escancarado – da porta para a rua.

Um amor extrovertido e calmo
sem abuso, sem roubo
e sem mágoa.

Aquele amor sincero e limpo.
Amor de companhia; envolvente e sem armas.
Amor,
que não iluda.

O tal
            que é de todos,
            que é para todos, plenamente
Amor que sorri em amizade.

Amor que sente e fundi e mistura e sente
                                                                       de novo.
Amor com compaixão.
                                   De novo.
A môrquinclua.

Um comentário:

  1. essa é "a la gênio"!!! com aglutinações e toda liberdade que um poeta tem direito!!! cê tá cada dia mais sinistro!!!

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