quinta-feira, 14 de abril de 2011

Confesso

Queria mesmo – meu sonho seria –
catar todo o mundo a partir de seus restos,
de seus rastros sobre o que se segue.

E representá-lo imundo em música;
glorificá-lo irônico em prosa;
matá-lo em drama!
morrê-lo em silêncio...
vivê-lo em vida,
senti-lo em absoluto.

Mas confesso culpa,
peço desculpe,
sou apenas poeta.
E meio moribundo,
em nada fazendo –
me ocupo:
De traçar verbo
pra tratar de mundo.
Em linhas de amálgama,
do sentimento à poesia,
sigo em forma de escárnio
em difuso elemento uno,
rumo-pró descentrar idéia,
Conhecimento: em cada esquina estudo.

In formação livre,
em forma livre,
de  ação livre,
De forma livre ,
Poluo!

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